terça-feira, 17 de maio de 2016

Análise Maio 2016

Após muito tempo sem postar, mais de um ano, finalmente arrumo um tempinho para escrever alguma coisa. Até ajuda para que me lembre de erros e acertos quando ler isto no futuro.


Ano de 2015

O ano de 2015 foi péssimo em termos de rentabilidade (-12%), mas também foi bom porque permitiu aumentar a minha carteira comprando alguns ativos em promoção. Também fiz uns trades com BBAS3, algo que já venho fazendo há tempos.

Um destaque do ano de 2015 foi a venda da maior parte de ELPL4 da carteira de ações com bom lucro, dentro de um esquema de vendas fracionadas abaixo de R$20.000 por mês. Soube de gente que segurou ELPL por ganância e acabou mal. Da mesma forma que a ação subiu exageradamente, sem um forte motivo claro, acabou caindo.




Ano de 2016

O ano de 2016 está sendo muito bom para a rentabilidade da minha carteira até o momento. Não ficaria muito desapontado se o valor atual de mercado fosse congelado para o ano seguinte.

Várias FIIs valorizaram bastante com a perspectiva de queda dos juros. Por outro lado, várias FIIs desabaram por causa de vacância. Um desses casos foi XTED11, que era uma FII considerada arriscada e esse risco se confirmou. Com essa queda, na minha opinião na faixa dos R$20 para baixo até vale uma compra, pois R$20 por cota é o valor estimado do imóvel em SP. Fica de brinde se conseguirem fazer algo positivo com o imóvel desocupado em Macaé-RJ no curto prazo.


Apesar do real desvalorizado ainda vou fazer uma viagem ao exterior este ano. De um lado é bom porque sai um pouco da rotina, e de outro lado é ruim porque você se revolta e muito com a diferença de qualidade de vida - qualidade de vida essa que poderíamos ter AQUI, se a população brasileira não tivesse uma mentalidade tão tosca.

Falando em qualidade de vida, a qualidade de vida na capital de SP está tão ruim que considero no futuro mudar para algum outro lugar do Brasil, possivelmente alguma cidade média do interior com um mínimo de infraestrutura.



Independência Financeira (IF)


O fluxo de caixa proporcionado pelas FIIs da minha carteira permite um forte adicional aos aportes (quase) mensais vindos do meu salário. Permite ter dinheiro em caixa quando há alguma promoção no mercado. Somando todos os proventos da carteira de FIIs e de ações, equivalem ao total de aportes anuais do meu bolso.

Um outro ponto positivo desse fluxo de caixa regular, mesmo com toda essa vacância de imóveis em 2015 e 2016, é que possibilita uma Independência Financeira real neste momento da minha vida. Ou seja, posso até viver frugalmente, sem trabalhar, o que dá uma enorme vantagem psicológica em um momento de forte crise como esse.

No lugar onde trabalho, que até então era um lugar mais ou menos tranquilo, se estabeleceu uma cultura do medo e de boatos que está afetando muitas pessoas. A IF possibilita que minimize boa parte dessas ameaças psicológicas, bem como permite confrontar e questionar os superiores hierárquicos na empresa quando necessário.



Aviso importante: não sou um profissional do mercado financeiro e minha análise amadora é para fins de comparação/estudo e não um indicativo de compra ou venda de ativos.

sexta-feira, 5 de dezembro de 2014

Avaliação de Dezembro de 2014

Avaliação de Dezembro

Faz meses que não posto algo aqui, então resolvi fazer uma reflexão parecida como a que fiz na metade do ano. O cenário da economia pós-eleições continua bastante nebuloso. Embora inicialmente positiva, não sabemos se a indicação do ministro da Fazenda vai resultar de fato em medidas mais realistas para ajustar os problemas da economia ou se vai ser mais do mesma enrolação e demagogia que se viu nos últimos anos. Mas a vida continua e precisamos dar um jeito de prosseguir em rumo à IF, e ao mesmo tempo torcer para que o Brasil não desande de vez.

Certamente este foi um ano bem ruim. Fiz um grande ajuste na minha carteira de investimentos. FIIs que compunham mais ou menos 6% da carteira no começo do ano agora são mais de 50% em 15 papéis diferentes. Consegui aproveitar em parte a alta de BBAS3 e vendi tudo. Volto para BBAS3 se cair para R$22,xx ou menos. Se não voltar, tem outras opções. Vendi CSNA3 no prejuízo e provou ter sido uma boa escolha. Depois caiu para metade do preço da minha venda. Não está fácil, porque também comprei durante o ano algumas ações e FIIs que também caíram. Empresas boas como PINE4, EZTC3, ETER3 e HBOR3 caíram muito. O fantasma da grande vacância fez PRSV11 desabar da faixa dos R$1000 para R$700, e o detalhe é que o imóvel, embora antigo, fica em região estratégica bem no centro do Rio.

Fiz uma "conta de padeiro" para comprovar se a gestão ativa da carteira (comprar e vender) realmente ajudou em algo ou se atrapalhou o desempenho durante o ano. Para a gestão passiva fiz a suposição muito otimista que a soma de todos aportes rendeu 8% líquidos. Se fizesse a compra mensal de ações é muito provável que esses aportes estariam no negativo. Para as FIIs também, porque houve significativa desvalorização das cotas em geral.

Rendimento com gestão ativa (ajustes de carteira): -6.5%
Rendimento com gestão passiva (buy-and-hold puro): -12% (aproximado e otimista)
(O rendimento anual com gestão passiva um pouco mais realista talvez fosse uns -15%.)

Eu não me importo muito em ficar calculando rendimento mensal da carteira porque acho a maior besteira fazer isso em renda variável. O rendimento anual faz um pouco mais de sentido. Fico meio chateado porque desta vez não deu para bater o Ibovespa e a poupança, mas é claro que faz parte do jogo. O curioso que a queridinha EZTC3 me ajudou em 2013 mas me derrubou em 2014!


2009

143%
2010

31%
2011

14%
2012

33%
2013

10,5%
2014

-6,5%

Os valores acima são de rendimentos líquidos aproximados. De 2005 a 2008 eu não guardei o valor dos aportes realizados, assim não consigo fazer um cálculo realista. Sei que em 2008 quase dobrei o valor em bolsa da carteira de 2007 mas foi porque fiz aportes muito pesados durante a crise. Economiza cada centavo para colocar em small caps desvalorizadas. É certo que o rendimento foi altamente negativo em 2008, mas qualquer valor que colocasse aí seria um chute.


Do ponto de vista pessoal fiz duas viagens para o exterior e também consegui abrir uma conta corrente nos EUA, um desafio que foi até divertido. Mostrou que consigo me comunicar em inglês o suficiente para explicar os motivos da abertura de conta, etc. Quanto mais tempo passo lá fora mais percebo como o Brasil é atrasado em certos pontos. Recebi o cartão de débito com meu nome em mãos, na hora!

Meus aportes este ano foram um pouco inferiores ao do ano passado. Talvez com o 13o consiga empatar ou até superar ligeiramente o valor. Além das viagens e várias compras de moeda estrangeira, o suficiente para viajar ano que vem, um outro fator que prejudicou um pouco os aportes foi minha adesão ao plano de previdência privada da empresa, diminuindo meu salário líquido. O rendimento dessa previdência é muito fraco e as taxas de administração são elevadas, mas como a empresa participa nos aportes, há uma certa vantagem. Não deixa de ser uma diversificação

Para finalizar, ainda acredito que as FIIs sejam a melhor opção de investimento. Já estou conseguindo uma semi-IF (independência financeira) só com o rendimento delas. Essa situação dá um conforto muito maior no emprego. Enquanto isso, uso o rendimento das FIIs para comprar mais papéis.




terça-feira, 10 de junho de 2014

Compras e Vendas em 2014

Após dois meses sem comprar ações, resolvi comprar alguma coisa além das FIIs. Segue o que mais ou menos fiz em 2014 (a grosso modo):

VENDA R.I.P. BICB4
Já foi um dos meus papéis favoritos na bolsa de valores, com excelente crescimento e bons dividendos. Comecei a me desfazer no ano passado e terminei de vender em março. O fato de ter sido anunciada a venda para um canco chinês deu uma aliviada nas cotações, garantindo um bom lucro.

VENDA R.I.P. BGIP4

O banco estatal de Sergipe BGIP4 foi um excelente pagador de dividendos, entretanto em 2014 houve um corte brusco dos proventos e os dois últimos resultados trimestrais foram decepcionantes. Como é um papel de baixa liquidez foi difícil vender, mas consegui desfazer a posição totalmente a preços ainda razoáveis. É uma pena, já foi uma das melhores small caps da bolsa. Hesitei esperando pelo 1T14 e assim demorei para vender.

Aumento de BEES3

Aumentei minha posição em BEES3, outro banco estatal, do Espírito Santo. Com P/L=6 e DY=6%, é uma aposta para o futuro, como turnaround. Ocupa mais ou menos 3% da carteira atual. Ação que estava na moda entre os miqueiros quando fez o split, agora está esquecida pelo mercado. Paga dividendos mensais, mas o que mais atrai é o P/L atual. Se repetir o resultado do 1T14 em 2T14 o P/L melhora ainda mais (o do 2T13 foi fraco).

VENDA ELET3

Vendi em maio a ELET3, uma turnaround com P/VPA muito baixo. Foi comprada baratinho em 2013 e deu lucro de 50%. Volto pro papel se a cotação desabar e muito, o que é improvável no CP.

Compra de UNIP5
Turnaround que apresentou bom resultado no 1T14. Posição bem pequena. mais ou menos 1% da carteira. Assim como ELET3, não é papel para B&H, e sim para trade no médio prazo. Paga dividendos.

VENDA Leve "fatiada" de BBAS3
Venda de uma parte de BBAS3. Agora está subindo mais ainda, espero que essa alta dure até o próximo mês (limite de 20k, não quero pagar IR), mas duvido que seja uma alta sustentável por mais 20 dias. Volto a comprar abaixo de R$23 (idealmente abaixo de R$22) e vendo mais acima de R$25 (mesmo com indicadores bons). Posição enorme na carteira, com PM=R$22,xx. Paga dividendos muito bons. Papel de B&H que oscila de forma mais ou menos previsível, permitindo trades interessantes. A tentação para vender "pesado" será grande aos R$28,xx.

Manutenção de FJTA3/4
Tenho uma pequena posição (ainda bem) em FJTA que será mantida, embora tenha virado "mico" e as perspectivas da empresa não sejam NADA boas. Vou aguardar até o último dia para solicitar a subscrição de FJTA3 a R$1,38 (FJTA4 não vale a pena pela atual cotação). Não vou vender porque pela cotação atual daria apenas uns trocados, sem contar que seriam 4 operações de venda (corretagem alta): FJTA3, FJTA3F, FJTA4, FJTA4F... Poderia subscrever FJTA3 para arredondar para um lote inteiro, vou pensar.

Manutenção de PINE4
Tenho uma posição grande em PINE4 mas não enorme como em BBAS3. Situação de risco por causa da economia fraca.  Pode acabar como o BICB4. Vamos ver como será anunciado os próximos dividendos, geralmente no final de junho.

Compra de FIIs
Tenho aumentado cada vez mais minha posição em FIIs, embora atualmente não estejam mais tão baratas assim, mas são mais seguras que ações, ainda mais quando se trata de um governo petista.
Só rendimento mensal das FIIs que tenho poderia pagar todas as minhas contas (condomínio, luz, TV a cabo), mas uso esse rendimento para aportes em novas FIIs. Trocando agora todas as ações da carteira por FIIs me daria uma IF razoável, mais ou menos metade do salário líquido atual. Daria para viver relativamente bem, mas sem luxos. Nos momentos que o trabalho me enche o saco é tentador pensar nisso, mandar todo mundo tomar naquele lugar e ir para casa.

Desempenho da Carteira
Se eu somar o valor atual da carteira, com as cotações de hoje, mais os proventos que estão pendentes (ações e FIIs que já declararam os proventos), ficaria no zero a zero em termos de rendimento anual até agora. O desempenho relativamente ruim se deve aos diversos papéis que caíram muito.








sexta-feira, 30 de maio de 2014

Avaliação de Maio 2014

Estamos perto da metade do ano, e o ano de 2014 tem se mostrado difícil para o mercado de ações no Brasil e fazer a escolha de ações para comprar com base em análise fundamentalista tem sido uma tarefa extremamente difícil, levando em consideração os riscos pós-eleições: juros altos, inflação, provável repetição da "contabilidade criativa", e mais demagogia do governo. Imagine um cenário de um segundo mandato pior que o primeiro. Some ainda que a maioria dos resultados das empresas no 1T14 foram abaixo que o 4T13, deixando o cenário ainda mais nebuloso para os investidores.

A crise na Ucrânia e as pesquisas eleitorais deram um certo fôlego para as cotações em bolsa, mas complicou ainda mais o processo de compra de ações. Faz tempo que não compro um papel em bolsa, só tenho diminuído certas posições arriscadas usando o limite de 20k mensais e assim transferindo a alocação de ações para Fundos de Investimento Imobiliários (FIIs). Vendi uma pequena parte de BBAS3 acima de R$24 e vendi o turnaround ELET3 que havia comprado abaixo dos R$5. Muitos FIIs subiram de preço e agora está difícil achar coisa boa e barata, mas é possível pegar FIIs que rendem mais ou menos 10% a.a. líquidos mais correção pelo IGPM, o que ainda é muito melhor que a maioria das aplicações financeiras de bancos.

https://www.itau.com.br/investimentos-previdencia/fundos/rentabilidade-uniclass/


Passou a época de FIIs disponíveis para venda na bolsa com rendimentos a 1% ao mês, ou até mais, fenômeno provocado pelo pânico do mercado. Com 500k acumulados o investidor poderia se aposentar precocemente de forma bastante razoável, com mais ou menos 5k líquidos ao mês, com correção anual da inflação.

No meu caso as FIIs rendem mais ou menos 0,9% ao mês, mas existe a tendência de cair essa porcentagem de rendimento por causa de novas compras de FIIs, que atualmente rendem 0,8%-0,87%.

Saindo da questão do rendimento, atualmente ainda se encontram FIIs a 80% do VPA. Outro ponto relevante a ser levado em consideração é que um cenário de reversão da taxa de juros, embora improvável no momento, irá causar uma grande elevação nas cotações das FIIs. Só fato do crescimento da taxa de juros dar uma estacionada gerou um aumento de preços das FIIs.
 
É importante que, ao analisar uma FII, leve-se em consideração a vacância dos imóveis, a vacância da região, a idade do imóvel (pode precisar de reforma), o prazo dos contratos, tipos de inquilinos, taxas administrativas, etc. Nem sempre dá para conseguir essas informações e em muitos casos as informações disponibilizadas no site do administrador do fundo são antigas, assim sendo é meio cansativo analisar FIIs em geral.

O legal dos FIIs é que eles dão um rendimento mensal que pode ser usado para comprar mais ativos. Em momentos de quedas na bolsa, esse fluxo de caixa dos FIIs, nem que seja de R$1000, somado aos dividendos, já ajuda nos aportes. Aportes que até o momento foram muito fracos e foram usados para a compra de moeda estrangeira, para uma viagem que já foi feita e também para futuras viagens, já que duvido um dólar nesse patamar para 2015.



Em relação à carteira como um todo, estou no negativo este ano, oscilando em -3% e -5%. Certamente as FIIs contribuíram para que a carteira não caísse ainda mais.


Cenário para Junho:

É provável que eu compre mais FIIs, mas não existe nada obviamente barato. Como escrevi anteriormente, nos preços atuais estão rendendo 0,8%-0,87%. É possível encontrar FIIs mais rentáveis, porém com um grande aumento no risco (maior chance de vacância, prédio velho, com RMG acima da renda real, etc.)

Se BBAS3 cair abaixo de R$22, recompro o que havia vendido, já que é um papel que oscila frequentemente e dá para tirar uns trocos com isso.


sexta-feira, 14 de março de 2014

PRSV11

O FII Presidente Vargas (PRSV11) anunciou recentemente uma vacância parcial em um de seus imóveis.
Supondo uma queda de rendimento temporária para a faixa de R$7 mensais, a cotação de R$8xx baixos já compensa o risco, na minha opinião, mesmo que fique um ano sem alugar, o que é improvável em pleno centro do RJ. Também duvido que alugue a um preço mais baixo.
Eu já tinha o ativo desde Dez/2013, e hoje acabei comprando um pouco mais a R$830 com uma pequena sobra de caixa.

Aviso: esta é apenas minha opinião pessoal e não serve como recomendação profissional para uma eventual compra ou venda de ativos.

quarta-feira, 12 de março de 2014

Back to 2012, BICB4, BBAS3, BPFF11

Com todas essas quedas das cotações em bolsa, retornei ao ponto que terminei o ano 2012, virtualmente perdendo todos os aportes e o rendimento que tive em 2013.

Em 2014 finalizei minha posição em BicBanco. Comecei a vender aos poucos no último trimestre de 2013, após o anúncio da venda do banco para os chineses e resultados trimestrais muito piores. Embora o preço fixado para a venda seja maior do que o cotado atualmente, há uma série de riscos que fazem com que não valha a pena segurar o ativo e o mercado está ciente desses riscos.

No passado do BicBanco sempre houve boatos de venda para o Brasdesco, mas isso foi na época que o ativo possuía fortes fundamentos, com bom crescimento e grande distribuição de dividendos. Mas no percurso quem comprou outra instituição financeira foi o próprio BIC.

Interessante como uma empresa que era considerada muito boa no setor de bancos médios pode adotar estratégias erradas e assim caminhar lentamente para resultados cada vez mais fracos.

O caso do BICB4 foi diferente do Indusval (IDVL4), outro ativo que também adquiri barato na crise de 2008. A situação do Indusval era bem mais clara, permitindo ceifar a ação de forma mais imediata.

Este mês adquiri mais BBAS3 (nesse preço atual vale muito a pena) e dobrei posição em BPFF11, com o dinheiro do BIC. Procurei e procurei, mas não sei qual é a eventual pegadinha da BPFF11, porque ela está bem descontada.

quinta-feira, 13 de fevereiro de 2014

BBAS3

Saiu hoje o resultado do Banco do Brasil (BBAS3), divulgando um lucro líquido (LL) "recorde" de R$15,8 bilhões no ano de 2013, mas ao mesmo tempo a bolsa abriu com a cotação despencando mais ou menos 5%. O que aconteceu?

a) esse LL recorde em 2013 de R$15,8 bi inclui lucros não-recorrentes como a venda da BB seguridade. O LL recorrente foi mais ou menos R$10 bi.
b) o lucro do último trimestre de 2013 diminuiu, enquanto os outros dois bancos grandes mostraram resultados bem melhores. O LL recorrente do trimestre foi R$2,4 bi.
c) o crescimento do Banco do Brasil vem caindo. Banco grande com desempenho de banco médio.
d) o mercado em geral está pessimista de forma geral, especialmente os estrangeiros.
e) é possível que o Brasil seja rebaixado por alguma agência de classificação.

Se anualizarmos o LL do último trimestre, teremos um R$9,6 bi anuais. Dividindo pelo número de ações, teremos um LPA anual de R$3,35. Assim, em uma cotação de R$20,80 dá um P/L de 6,20.

O DY em 2014 provavelmente vai cair em relação a 2013, inclusive por causa dos eventos não-recorrentes no LL. O primeiro provento a cair em 2014 não ajuda a animar muito, é menor que o de 2013 e 2012.

O P/VPA está em 1.

Não olhei ainda em relação ao PDD.

Conheço alguns investidores fundamentalistas bons que já se livraram totalmente de BBAS3 hoje mesmo, assumindo prejuízo (e chingando o PT).

Não vou vender BBAS3 de imediato, pelo menos não a esses preços com P/L=6 e P/VPA=1, já que a situação embora não seja boa por causa do baixo crescimento, também não é péssima e o preço baixo já estava mais ou menos prevendo o efeito bolivariano sobre a estatal. Mas também não vou comprar mais porque já estou bastante comprado e é a minha maior posição na carteira.

Obs: este artigo é uma opinião pessoal e não representa recomendação de compra ou venda.